Quarto novo, outro do deizão, primeira coisa que fez foi tomar um banho: agora havia chuveiro sim e, mais doq isso, sabonete. Fico eu lá na porta admirando meu peludinho pançudo, olhando ele se lavar, ele me chama, eu entro meio no truque sem molhar os cabelos (não tinha toalha direito nem pra ele, qto mais pra mim), ficamos lá namorandinhos até que eu xip! cabô! pará essa gastação dágua! Ele perguntou se devia fazer o dois, eu disse parece que devia sim (esqueci de contar que, lá na futucação, achando que eu ia encontrar tudo oco, nada de oco encontrei por lá — por isso o medo tremendo das unhas furarem o guanto): força ele faz, faz ele o dois, volta pro chuveiro dps pra reterminar a limpeza, eu já deitadinha na cama secando ao ventilador. Antes de entrar no quarto, ele já tinha de boa vontade oferecido cinquenta, aí “ah não, pode ser cem” e, por fim, “quer saber? melhor cento e cinquenta” sem eu sequer falar A, fazendo questão ainda de dar mais quinzão dos hipotéticos 10% pra eu ficar com o valor que ele supunha integral (tudo no cartão, dps de ele já ter pago em cash os R$50,00 do outro quarto, vai somando): ele só me perguntava se eu ia fazer gostosinho, sem pressa, se eu ia cuidar dele carente daquele jeito, do jeitinho que ele precisava… claro que sim, vou sim, tou adorando vc! Só dps entendi aq vinha essa dinheirama toda, e tou aqui pensando se vai dar pra contar ou se é melhor mesmo levar pro túmulo.
Lá vem ele pra cama, pede um setenta menos um e vâmonos lá. Nada das necas erguerem a crista, verdadeira batalha da molenguidão, quando de repente sinto que ele começa a farejar outros cantos… dois pulos ele tá lá no cheiroso, novo playground da língua dele: lambidela ali em volta, brinca ali tudo, usa a língua com sofreguidão pra explorar cada poro do meu édi, eu achando um barato, vendo o trapo morto dele adquirindo vida. Então vem o papo estranho. “Que tal um sessenta e oito mais um diferente?” Diferente, hm… mas como? “Ah, lá, aqui ó!” E lambe onde ele queria dizer sem dizer coisa alguma, adicionando à lambição um “posso te dar mais cinquentinha dps, qqcêacha?” [CENSURADO ………….. CENSURADO ……………….. CENSURADO ………………. CENSURADO]. Cansados os dois, corcovados quase, proponho a ele pegar um 20cm que eu tinha na bolsa, ao que ele aceita de pronto e lá vou eu atrás do negócio. Volto pra cama, ele deitadinho, travesseiro embaixo do bumbum pra deixá-lo mais alto, guanto no coiso e parto pra cima dele. Dessa vez entrou até sem gel e foi aí que eu percebi que se tivesse colocado a mão, ao invés dos dois dedos, ele teria gostado talvez bem mais… ficamos quase meia hora nesse põenfia, ele volta e meia perguntando “tá me comendo, amor?” Eu dizia que sim, mas cansada dessa frase tosca (não sei se mais cansada da frase, ou do põenfia), eu tentei variantes; chamei, inclusive, ele de cadela, tratei no feminino, mas ele não pareceu se empolgar e aí era voltar pressa mesmo, fazer o quê.
Pam! Pam! Pam! “Pô pará esse romance aê, cabou a farra!” A responsável pela casa, delicada como um trator quase derruba a porta, ao que ele de pronto me diz: “vou dar mais cinquentinha dps, aí a gente fica mais tempo, né?” Oitenta é o valor mínimo pra pagar na máquina, amore… vamos fazer assim, vc passa os R$80,00 e eu te devolvo trinta em dinheiro (torcendo pra ele dizer não precisa). “Ah, não precisa devolver não, só me paga uma cerveja no trailer aqui na frente quando a gente sair e tá td certo”. Ok. Eu aviso a generala q rolar mais aqüé, ela responde que ah é?, então tá. Daí decidi ser mais direta: tava já na hora da “cláudia gritar” gostoso pra eu ver, eu disse pra ele, e ele respondeu que tava sim e que queria que a “cláudia gritasse” com a minha mão, enquanto eu sentava gostoso na bocona dele. Cena armada, fiquei incrédula ao sentir ele abrindo minhas bochechas de trás com força (até machucou de tanta força!) pra poder enfiar cada vez mais fundo a língua no édi… à falta de neca, ele tinha uma língua dura e tava se deliciando em descobrir meus sabores e texturas mais íntimos. Dois minutos assim e pela primeira vez vi ali uma neca meia-bomba, o suficiente pra fazer a “cláudia gritar”. Sigo na mão, cada vez mais invadida por ele, ele sôfrego se lamuriando, gemendo, gritando quase, até que por fim a “cláudia” começa a jorrar farta, e eu continuo ainda um pouco mais, até esvaziá-lo todo. Ufa. Depois, foi só se limpar rapidinho, efetuar a transação última, os oitentinha restantes (querendo ainda me levar em casa: “conheço bem Barão, trabalho na Unicamp”, ele disse, e eu “sério? quase que não conheço os lados lá da Unicamp”), e sair pra tomar a merecidíssima cerveja com ele, ele todo carinho, namorandinho, “vou voltar, viu?”, eu pagando mas td bem, cervejinha que me dei de prêmio pela noite uau ainda não sei nem direito que palavra usar: que que são doze reais perto dos cento e oitenta e cinco que ficaram pra minzinha sozinha? Tou rica, gente!
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