AQUELE DRAMALHÃO QUE VCS BEM GOSTAM

Dia pra pôr à prova a minha misandria. Domingo de Páscoa, Itatinga às moscas, foi só descer do ônibus e já chegou chegando um cliente, “oralzinho por dez, faz, vai?” Eu já até desacostumada de versentirter neca nas mãos-boca aceitei meio quase que só por vício, saudade mesmo, mas não sem antes fazer aquele cu-doce delícia. E valeu, ganhei um montão de confete. Necona nervosa pulsando pra fora da calça, ele querendo que eu abocanhasse ali mesmo na kombi, enquanto ele dirigia, e lá fui eu. Até cogitei sem guanto, outra vez por conta do vício, mas aquilo é trabalho e não farra, então tenho que aprender a separar bem as coisas (e sem esquecer da importância de educar esses lixos tb). Camisinha posta, a brincadeira não durou aquele quarteirão: foi duas engolidas mais servidas, fundudas, daquelas de tocar a úvula [lembrei até dum trocadalho horrendo dum amigo machão, macho até demais, que qdo lhe perguntavam se tocava instrumento ele respondia que tocava úvula, tocador de úvula, péssimo], e ele já veio com “calma, calminha, gozei, faz carinho agora”. Me deixou no meu ponto em seguida, mas não sem antes dizer que tava ali na surdina, depois de conseguir uma escapadela das garras ferozes da patroa (palavras dele), o espírito pascoal gritando na cara de pau dele. Dez no bolso logo de cara, muito mais fácil decidir trabalhar nessas condições.

O friozinho de sempre, ameaça de chuva, lá fui eu pro meu ponto perto da lombada, bom pq o carro tem que obrigatoriamente dar uma desacelerada e, nisso, é forçado a pelo menos avaliar o material. A maioria ainda assim passa batido, mas vários já decidiram parar qdo eu os atiçava subindo a lombada: um sinalzinho com a mão, “vem cá”, aí o cidadão para e o resto é comigo. O segundo da noite foi um caso desses. Homenzarrão simpático, barrigão proeminente, carro chique, se interessou pelo material e pelo pacote de trinta (completo no estacionamento) e lá fomos nós. Pagamento adiantado, ele sai do carro pra eu fazer lá fora oq sei de melhor, no escurinho nem tão escuro assim do estacionamento (teve mona que ficou espiando pra dps me gongar, pode?). Zíper se abre, não resisti e dei umas lambiscadas só pra sentir o gostinho — ai que saudade! –, mas logo que se endireitou pus o capuz e bora. Murchou um bom tanto encapuzado, bem mais difícil deixá-lo a gosto nessas condições (fora que o gosto é uma droga), só que trabalho é trabalho e eu continuei, e mais fundo, e mais, e aí “calma senão devolvo o jantar”, tomo um respiro, a ânsia de continuar continua, aí segue-se igual antes, ele ajudando com a mão. Entre idas e vindas várias, eu ali agachada sentindo a minha panturrilha espernear, uma bendita hora o cidadão pede que eu levante e chupe a peitchola peluda dele, maior que a minha por sinal. Todo o tesão que até aquele momento eu sentia se escafedeu mas fiz, ele lá se tocando alucinado e “que delícia”, eu só querendo que acabasse logo. Qdo cansei daquilo, voltei a agachar e aí foi mais fácil seguir até o final, voltou até o tesão (o meu)…

No fim, cabou-se tudo, ainda tive que fazer acrobacia pra encaixar a neca irrequieta na calcinha!

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